segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Datena não podia falar mal de criminosos que atacavam Lesbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis


Sob uma pena de multa por quebra contratual de R$ 18 milhoes, José Luiz Datena retornou para Band. O apresentador, acostumado com programas que exploram a violência para ganhar audiência, disse à coluna Zapping que saiu da TV Record, após apenas um pouco mais de um mês na emissora do bispo Edir Macedo, devido a falta de liberdade jornalística. A alta cúpula da Record definia em reuniões de pauta o que podia ir ou não ao ar. Crimes religiosos ou contra LGBTTs nem pensar.

Crimes religiosos não serem aprovados na TV Record, nós até entendemos, pois o corporativismo no Brasil já está consolidado oficialmente pelos nossos políticos profissionais. Mas não permitir notícias de crimes contra gays? Isso sim merece uma análise mais aprofundada. Reflexionemos: Será que a Record quer esconder os crimes para a sociedade não aprovar as vitórias tardias conquistadas pelos homossexuais? Ou será que a proibição deve-se ao fato de (alguns) evangélicos aprovarem os crimes contras os homossexuais? A Bíblia é a favor da violência aos homossexuais? Ou apenas a alta cúpula da TV Record? Uma emissora como esta não merece confiança (e qual delas merece?).

Uma certeza e uma dúvida: Datena voltou porque lá ele perdeu o poder de comando. O poder que ele tinha na Band será dado de volta?

2 comentários:

  1. Aparentemente nenhuma emissora de TV que se preze pode deixar de lado a censura e a manipulação de informação.

    Um breve comentário, não sobre a notícia, mas sobre o Datena em si.

    Muito bom programa para se ver (ver, não absolver), é em primeiro lugar um termômetro da opnião pública, em segundo uma ótima fonte de estudo da corrente do Direito Penal do Inimigo, que aparentemente tem cada vez mais influência em nossa sociedade (não vou discorrer sobre ele, mas fica um convite para uma breve pesquisa de 'Direito Penal do Inimigo', 'Direito Penal do Equilíbrio' e 'Direito Penal Mínimo')

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  2. Nenhum veiculo de comunicação é imparcial, pois o Ser Humano é parcial.

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